quinta-feira, 21 de março de 2013

AS PERSONAGENS


1. Quem são as personagens do texto? 

As personagens do texto são os dois irmãos, isto é Zezinho e Rosinha, para além da mãe.


2. Em que tom fala Rosinha à mãe? 

A Rosinha fala com medo, com um tom assustado pois grita com a mãe (linha 3), ela está aflita porque chove dentro do quarto. Com o irmão já fala num tom agitado que revela alguma alegria pela brincadeira que está prestes a começar (linhas 8-9)


3. A que estrato social pertencem as personagens do texto? Justifica.

As personagens do texto pertencem a um estrato social pobre por causa dos buracos existentes no telhado da casa.

4. A mãe consegue acalmar a Rosinha? Justifica.
 
A mãe consegue acalmar a filha dizendo-lhe que aquela chuva que entra no quarto vai ser o início de uma brincadeira, vão fazer de conta que estão num barco a navegar: “vamos armar nosso barco a navegar?”; “podemos brincar que o mar veio nos visitar.”; “Com barco de lençol”.

5. Identifica a protagonista desta história. Justifica.  

Como personagens principais desta história podemos considerar a Rosinha, porque é o medo dela que dá origem à brincadeira proposta pela mãe; também podemos considerar as próprias noites de chuva porque sem elas a Rosinha não teria medo e a mãe não necessitaria de inventar a brincadeira para acalmar a filha.

  6. Como são caracterizadas as noites de chuva no texto? 

As noites de chuva são caracterizadas da seguinte forma: “noites de amor infinito”, “noites de encantamento”, “[noites] de desejos acordados”.

quarta-feira, 20 de março de 2013

O NARRADOR

1. Classifica o narrador quanto à sua presença na ação.
O narrador não participa na ação que narra, é um narrador não participante ou heterodiegético. Conta a história na terceira pessoa o que o leitor percebe logo no início do texto: "Era noite de chuva. Mais uma daquelas noites em que Rosinha sentia muito medo."

2. Imagina que o narrador tinha uma presença diferente na ação. A partir de um excerto do texto, torna a Rosinha, o Zezinho e a mãe narradores desta história da qual são personagens. Altera a redação desses excertos.
 
Se o texto tivesse um narrador participante a redação destes excertos

Era noite de chuva. Mais uma daquelas noites em que Rosinha sentia muito medo. (pp. 3-4)
(...)
Foi quando Rosinha caiu no sono, exausta de tanto brincar. (p. 28)

podia mudar das formas que se seguem:

A narradora é a Rosinha:
Era noite de chuva. Mais uma daquelas noites em que eu sentia muito medo, um medo enorme.

Foi quando eu caí no sono, exausta de tanto brincar
O narrador é o Zezinho:
Era noite de chuva. Mais uma daquelas noites em que Rosinha/a minha irmã sentia muito medo

Foi quando Rosinha caiu/ a minha irmã caiu no sono, exausta de tanto brincar
O narrador é a mãe:
Era noite de chuva. Mais uma daquelas noites em que Rosinha/a minha filhinha sentia muito medo

Foi quando Rosinha caiu/ a minha filhinha caiu no sono, exausta de tanto brincar.


3. Compara os excertos obtidos com o excerto original. Procura as diferenças explicando o que mudou. Podes indicar que excerto preferes e justificar a tua escolha.

Se a história fosse contada pela Rosinha o leitor iria provavelmente sentir-se mais próximo da ação e conheceria melhor os sentimentos da menina, ela é que sentiu o medo e ninguém melhor do que ela para falar desse medo.

Se a história fosse contada pela mãe, teríamos um discurso, uma maneira de falar mais afetuosa, mais ternurenta, compreensiva.

Se a história fosse contada pelo Zezinho haveria talvez um certo distanciamento em relação ao assunto narrado, poderia mesmo haver alguma graça no texto se o narrador Zezinho troçasse, por exemplo, do medo da irmã tal como podemos sentir nesta segunda modificação:

Era noite de chuva. Mais uma daquelas noites em que a minha irmãzinha, muito medricas, sentia imenso medo por umas gotinhas de nada que caiam por uns buraquinhos minúsculos do teto.

O TEMPO


A ação decorre numa noite de chuva, durante a noite até ao amanhecer: “Era uma noite de chuva” (p. 3); “A noite foi perdendo sua escuridão” (p. 26); “O galo cantou” (p. 28).

O ESPAÇO


A ação decorre numa casa com buracos no telhado: “essa chuva chega pelos buraquinhos do telhado” (p. 9).

OS VALORES DOS TEMPOS VERBAIS

1. Identifica no texto os verbos no Pretérito Perfeito simples do Indicativo e no Pretérito Imperfeito do Indicativo.


pretérito perfeito do indicativo
pretérito imperfeito do indicativo
expliquei (l. 4)
veio (l. 6)
chegou (l. 8)
viu (l.10)*
foram (l. 11)
foi (ls. 15, 16 e 17)
cantou (l. 16)
caiu (l. 17)
era (l. 1)
sentia (l. 2)
assustava (l. 14)
eram (l. 15)



2. Justifica o emprego de cada um dos tempos identificados no texto e explica os diferentes valores.


As ações expressas pelos verbos no pretérito perfeito aconteceram num determinado momento do passado, referem ocorrências pontuais; as ações expressas pelos verbos no pretérito imperfeito também referem ações ocorridas no passado, que ocorreram mais do que uma vez, que duraram um certo tempo no passado.